O Gabinete de Informação Financeira (GIF) tem envidado esforços na realização de acções de intercâmbio regular com o sector financeiro, a fim de elevar a eficácia dos trabalhos de prevenção do branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo. Neste sentido, o GIF organizou a 8ª Reunião Conjunta relativa à Prevenção e Repressão de Crimes Financeiros, no dia 17 de Dezembro de 2021, na qual estiveram presentes 31 representantes de todos os bancos de Macau e da Caixa Económica Postal. O seminário contou com a presença dos directores executivos e do pessoal dos serviços de compliance dos diversos bancos participantes.
Durante a reunião, a Coordenadora do GIF, Dr ª. Chu Un I, a Coordenadora-Adjunta, Dr ª.Fong Iun Kei e outros representantes apresentaram dados estatísticos sobre o combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, as tendências de transacções suspeitas relativas aos activos virtuais e prestadores de serviços de activos virtuais, bem como as normas revistas mais recentes das organizações internacionais sobre a avaliação do riscorelativo ao financiamento à proliferação de armas de destruição massiva, esperando desta forma que o sector possa conhecer melhor as exigências das organizações internacionais, no sentido de criar, em conjunto, um mecanismo mais aperfeiçoado de combate aos crimes financeiros em Macau.
Em suma, a Reunião Conjunta relativa à Prevenção e Repressão de Crimes Financeiros alcançou resultados frutíferos e ambas as partes reconheceram a necessidade de reforço da cooperação entre o Governo e as instituições financeiras, no sentido de se criarem medidas preventivas mais eficazes contra o branqueamento de capitais e o financiamento ao terrorismo, afim de assegurar que os diferentes tipos de transacções financeiras, possam ser eficazmente supervisadas pelos diversos serviços e instituições financeiras, por forma a alcançar uma mais eficaz prevenção e combate ao crime financeiro.
“8ª Reunião Conjunta relativa à Prevenção e Repressão de Crimes Financeiros”
Representantes do sector bancário apresentaram opiniões sobre as acções de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo
