A Reunião do Grupo de Trabalho do Grupo de Egmont de 2020 realizou-se entre 27 a 30 de Janeiro de 2020, em Balaclava do Porto Luís das Ilhas Maurícia, tendo o Gabinete de Informação Financeira (GIF) mandado três representantes para a Reunião. Durante a reunião, aprofundadas discussões e orientações foram dadas em relação às matérias de recolha, intercâmbio e análise de informações, apoio técnico às políticas, entre outros.
O Grupo de Egmont realiza duas reuniões por ano, a saber, Working Groups and Regional Groups Meeting e a reunião plenária. Além de fornecer uma plataforma de intercâmbio e cooperação para os seus 164 membros da organização de inteligência financeira, o mais importante é, por meio destas reuniões, fortalecer a capacidade de análise e investigação do pessoal da organização de inteligência financeira relativamente aos novos tipos de crimes financeiros, assim como prestar assistência técnica às organizações de inteligência financeira criadas em diversas regiões.
Nesta reunião foram abordados vários riscos de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo que o mundo actualmente enfrenta, incluindo: bens virtuais, recuperação de bens, crimes cibernéticos e de tecnologia financeira, branqueamento de capitais transfronteiriço em larga escala, entre outros. Além disso, assistência técnica e soluções foram igualmente prestadas aos membros que encontraram dificuldades na recolha e intercâmbio da inteligência financeira. Nesta reunião do Grupo de Egmont, o Gabinete de Inteligência Financeira não apenas acedeu às informações mais recentes sobre crimes financeiros e as tendências internacionais, mas também fortaleceu o intercâmbio com outras organizações de inteligência financeira no exterior, factor muito importante para uma eficaz prevenção e combate às actividades de branqueamento de capitais e de financiamento ao terrorismo.
Ao longo dos anos, o Gabinete de Informação Financeira tem participado activamente nas diversas reuniões internacionais alusivas ao combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, tendo recolhido vasta experiência e aumentado o intercâmbio junto das instituições estrangeiras, o que contribui igualmente para a promoção da cooperação internacional. Ao mesmo tempo, o GIF tem partilhado as mais novas tendências com as autoridades de execução da lei e de fiscalização e o sector privado, reforçando a prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, salvaguardando, deste modo, a segurança financeira e pública de Macau.
